Satunirismos

desde quando inventei que o céu era azul, o sol brilhou e coloriu-me de rosa. Quem sabe o dia de amanhã, a Deus pertence, pois nada mais me abastece. Sendo azul, rosa ou roxo. Amarelo ou violeta. Tudo se transfigura em metáforas alucinantes que apesar de criá-las, nem sempre saberia decifrá-las.
De noite, a escuridão me clareia. Pinto os cabelos porque talvez fique mais leve, mas nem quero que o vento me leve embora. Já sou voadora. Ícaros sem asas às vezes me socorrem...


Lua invertida lá fora
Sinto frio mas não sei de onde vem.
Fecho o guarda chuva pois não quero me molhar
A vida tem dessas coisas.

O desespero é coisa de gente normal
Eu sinto vontade de voar em qualquer nave
Apenas trilhar caminhos inimagináveis
Canais de comunicação.

Toda noite deito e durmo
Depois acordo
Sem anuviar nada
Apenas repousada sob o Sol.

Clandestino a vida e ganho amor
Telefonemas inesperados
Vontade clara e estúpida
Apaga a luz!

Quero ganhar dinheiro e filtro solar
Quero viajar!