Home big home.

Muito foi ouvido sobre o mestre interior/exterior. Qual deles ensina? Qual dos dois é ensinado? Fiquei pensando sobre descanso consciente durante o casamento. O cansaço era inerente, e eu permaneci em pé. After all, a tarde inteira havia sido boa. Embora se pareça apaixonado, não se é noivo e nem se sabe qual o título dado. E há algum?, quando o que se quer é só desconstrução ...?
E mesmo assim ouvi.

Sweet dreams

e fico tola a pensar em meio a essa bagunça toda, no meio do mato quase; bagunça de névoa atômica, incorruptível... sendo a vida assim mesmo e eu que transforme-a se quiser. (e conseguir!)
às vezes parece inútil, pois eu tenho carro velho também e é igual aos outros pois sem combustível nada anda.
achei meu combustível.


o telefone toca e é atendido:
- durma mais, durma!

U-la-la: benvenida feiticeira!


U-la-la... Benvenida feiticeira!

De onde foi dada tanta graciosidade a caber em apenas um ser humano... Ser uma mana... isso sí!
Mas tu, és por essência mulher de vento, feita de ar e de osso, cabelo e sangue, não poderia ser menor do que isso que cobre retinas... Desse clarão amargo que desce à garganta, todas as vezes em que se encontra.
Assombro!
É o que corrompe quando se perde, a vista, a vontade, e a amplidão...
É quando o sol bate e desfalece, feito vampiro teimoso e voraz que se pode ser...!
Teu abrir de pernas é como o abrir de cartas, mostra ao mundo desconhecido o que anda prestes
A desvendar,
Tudo junto misturado com teus mistérios e teus segredos mais imundos...

A relevante profundidade do teu ser que exala cheiro, cor, e desejo...furta-cor!
Kundalini, a própria mãe desse teu corpo que vestes;
Que envaidece a decência, e cai do chão... para o céu.




Afro Movement - Wendy Hicks.

Só sigo minha intuição e mais nada.

Parei de entender
Parei de etiquetar as coisas como boas ou ruins
O seu cheiro de banho não tomado é bom
Mas
Você acha ruim não tomar banho.
Eu fico parada pensando nas coisas
Mas sem me deixar levar por elas
Alguém inventou emoção
Pra eu lembrar das coisas que penso.
Me levo
Às vezes me elevo também
Às vezes voo e decolo.
Sempre voltei.
Derramar o copo de bebida na mesa também é normal
E eu até te achei bonitinho ontem.

Cansei de esperar por que quem espera demais nunca alcança
E meu braço anda curto,
Nem adianta esticar o corpo todo.
Um sorriso de domingo é sorriso de semana inteira.
Por isso, prefiro dançar e contemplar alguma beleza.
Dizem eles na música
Dizem eles na dança
No cinema,
Na minha pele...




E vivo em paz.

Several days

O Mv Bill cantou e eu me senti do morro. Igual como aquele professor do primeiro ano me chamava: "- Ei, do morro!". Era pra mim e a carioca.
O professor podia saber de muita coisa, mas não era exatamente alguém sábio. Por isso agor a decidi ouvir algo na mesma linha, mas como sou a garota das bandas internacionais, now I´m listen Outkast: "Sorry Mrs Jackson, I am for real!..."

Falando no cão o diabo aparece. Opa, melhor mudar definições tão dirty! Falando no milagre, o santo aparece... rsrsrsrsrs.

Adoro essa impermanência. Ela vem aqui em casa todo dia, me leva pra algum lugar, me conta alguma história. E eu nunca fico só, por mais incrível que pareça, tem algum livro me esperando em algum lugar desse lugar.

Bora, vamos, let´s go, c´mon!!!!!!!!!!!!

A vida pede passagem e eu só uma lentidão perto dela... Cheia de peito e vontade de me entregar a tudo... but it´s not so easy! Alguém me disse pra pedir perdão mesmo quando estiver certa. Afinal, a verdade é relativa e eu tenho certeza de que o "você tem razão" ouvido no final de semana tinha voz de sabedoria.

Be wise! (twice in a week),
Phones lost! (two in a one week),
Loves! (several in a one lifetime).




Ando sentindo abismos entre algumas pessoas e eu. Abismos... mas quem será que os define?
E agora alguém cai?





Foto de passaporte.

O tempo agora já não faz mais tanta diferença assim. Estou entre as datas marcadas, encontros prestes a serem vividos e braços cheios de carinho pra mim. São tantos abraços que me esperam que eu fico na dúvida, o que não é nenhuma novidade. Mas ignoro por um tempo e apenas me concentro naquela coisa que vem quando me sinto amada. Quando sei que a minha presença é dourada, é de fato, necessária. Não saberia nomear o que é, nem definir as entranhas do meu coração. Somente percebo que tudo isso é mais importante do que entender alguma coisa.
Também quero passar alguns dias anônima. Alguns dias não, alguns meses. Quero ser alguma, alguém, ou simplesmente ninguém. Algo sem nome, sem precedentes, sendo apenas um passaporte e uma foto 7x5 cm com o tamanho da cabeça de 3,5 cm. Lápis e papel na bolsa. Máquina fotográfica na maletinha e um urso puxando minha mão. Nada mais alegre e furtivo pra mim. Um friozinho, mas sem neve.
We will be in the spring, babie!
We will be in bloom.







Nada ficará.

Não sei se é a cabeça que dói ou se é o corpo todo. A dor não sei de onde vem. Me sinto carente, sem alento, esperando pra ser acolhida, cuidada.
Ontem eu ouvi, quer dizer, eu mesma disse que são nos momentos em que mais precisamos de alguém é quando estamos realmente sozinhos. Seria isso verdade mesmo?
Certeza de nada ninguém tem. Tá tudo meio confuso, incoerente. Tô precisando de uma rotina, de um rumo e talvez de um namorado. É, talvez. Gosto de alguém longe, sei também me cuidar sozinha, mas cuidar junto é bem melhor.
Hoje a tristeza não é por conta dos hormônios, nem por conta do pouco que perdi ontem. Tem haver com o susto e com a falta de ânimo, com a minha acomodação diante de certas coisas e o medo da mudança.
Quando sinto dor, sei que há algo dentro de mim mudando, mas até saber, tenho que esperar a dor passar.



Por hoje vou ficar mais na minha.
E tudo passa.


À vontade.




Vivo um permanente
Loose gesture

Desejo de solidão
Companhia de versos raros
Alguns rompantes e paixão.

Mas me rendo à pele de dentro
Que veste a alma
Proteção.

O Universo em mim
é que manda
o que sente.

Assim tão livre_mente!

Luz de Vênus.

Desceu sombria,
afastada da noite que não cai aos prantos
dos outros, dos envoltos.

Nem sempre são traços
às vezes, abraços
dizeres do outro que não consigo entender.

Seguindo porém,
deixo da cores cobrirem o céu.

Vendo sorrisos soltos,
arco-íris;
coração.

Devagar bem de mansinho
sou dessas almas que amam livres
soltas no caminho elísio

Na essência de tudo
na natureza de todos.

Considerações sobre ontem à noite.



Acabei indo pro meu quarto.

Apenas enquanto escrevo alguns pensamentos em cadernos livres, espalhados pelo caminho.

Posso dormir aqui mesmo. Precavida, deixei colchão no outro. Dormir com a mamãe no ar condicionado.(!)

É, mas não tá calor!
E pra tê-lo, as possibilidades aqui são tantas!

Em verbos, avessos, saudade, doçura e sonhos.
Os céus de cada um.




Tempo.


Chegou cansada da rua. Doída.

Os pés já não aguentavam mais como antigamente, pois alguns anos já haviam se passado e neles ela caminhara muito.
Sentou-se. O sofá verde revestido de veludo era quase extinção, a não ser naqueles tempos remotos e naquele lugar onde alguns momentos do passado ali, haviam parado.
Ânsia e solidão era o que sentia.
Que saudade era aquela!, permanente e a vida, não havia olhado pro relógio.
Não via a hora de ir embora.
Ainda sentira o cheiro de café recém passado em coador de pano, esperando na cozinha.
Ao lado da sala.
Como que levada por um manejo, ficou ali a contemplar o aroma.
Lembrava lhe a infância e os grandes amores.

Alguém chamou-lhe. Uma voz ao fundo.
O tom lhe era familiar e resolveu responder de volta.

- Quem é?





...

brisa de vento.

Não há nada que se jogue ao vento que não se transforme em contratempo, predileção. Alguém vem e diz que é, ouço apenas o sax na canção que eu gosto, às vezes um violino, mas quem diz é o coração.

Certos dias me deixo invadir por uma chama branca, que de tão branda reflete luz em meus pensamentos, como um prisma... trazendo nuvens, trazendo sonhos e sometimes dirty clouds, nimbus.


Ah, alvorada!

Vladmir Kush



Vladmir Kush, Painter.
Contes Erotiques - The Marquise de Sade wrote volumes about his daring study of the sphere where sensual pleasures, sex, and uncontrolled desire reign. However, de Sade invented nothing; he just showed us ourselves. This is, as they say, the naked truth. For the artist there are no unsolvable mysteries, he is occupied not with moralizing, but with the quest for beauty. In nature there is no dirty spot, only we have introduced it in her. We have treated this "dirt" too superficially. - Friedrich Nietzsche The image in some way reproduces the biblical theme Susanna and the Old Men, to which artists from different epochs showed interest – such as Rembrandt, Goya, etc. The old men – here are, obviously, the books, that display a keen interest in the "woman,” who reveals to them her beauty secrets.

Miss availability

Hello!
Miss availability
!
Tenho alguns motivos pra escrever pra você. E o principal deles é que você não faz nada mesmo com o tempo que lhe é dado. Um desperdício. Tantos seres humanos se matando por um pedaço de hora, um quarto de dia, um mísero segundo. E aí fica você, a desperdiçar seus mais preciosos momentos de vida, suas mais vitais e viris células que percorrem pelo seu corpo todos os dias, apenas em nome do que alguém quando era criança chamou de sonho e disse que poderia vir na chuva e você, ficou de boca aberta durante todos esses anos sob o céu, esperando a chuva rosa que iria te inundar pra sempre de felicidade e amor.
Tenho que acrescentar que fico incrivelmente impressionada com a sua capacidade de se surpreender com o ócio. Este mais que um aliado pra você, um verdadeiro irmão, amigo, que junto com a comodidade, formam uma família feliz e harmonizada. Bom, por mais que nos pareça feliz essa união, no fundo, por lhe conhecer tão bem, sei que não é exatamente esse vazio que preenche a sua alma.
E o que seria?
Adoraria entrar nessa aventura e descobrir contigo alguma coisa por horas a fio, batendo cabeça com coisas inúteis e aparentemente sem sentido. Um sentido do caos comum!
Pode me ligar quando sentir vontade ou quando não tiver nada pra fazer!



Alguém batendo na porta. Vou atenter.

Wild flowers

Que vontade de ir embora daqui. A dor e a saudade invandem meu peito e eu tento me esquivar delas, mas não há nome nem modo de fazê-lo.
Sinais de ida me parecem mais azuis do que os de ficar. A jaula mestre da mente quer se quebrar e eu, por mais que tente parecer feliz, me torno invisível.
Desenho. A mesa fica colorida, mas a onda do cérebro ainda é preto e branco. De que me adiantaria viver nesse mundo de fantasia pra sempre se eu, sou sempre a própria fantasia? O não estigma, a invenção. Vontade de criar o tempo todo, de modificar as coisas, outra visão. Ai, vai, deixa eu ficar Odara, que é pro mundo ficar Odara, pra ficar tudo jóia rara, qualquer coisa que se sonhara. Canto, mas nesse momento não danço. É por isso que não dara.
Ora, mais senhorita, tenha paciência! Não vieste dos campos elísios, não tens controle sobre a sociedade, o mundo! Mas, que tipo de ser é você afinal?
Provavelmente um ser nada, um ser apenas espectro e passagem. Transitória e impermanente. Assim com eu, a própria escuridão e a luz.

sau da de

Saudade é essa coisa estranha mesmo. Ninguém sabe de onde vem, nem pra onde vai. Só vejo uns filmes na cabeça e dependendo do filme, me arrepio, me assombro, choro de vontade de ver de novo, choro pra ter aquele gosto na boca.


O fogo andou apagado esses dias, mas a big angel pôs muita lenha na fogueira. Me deixou mais apaixonada do que nunca.

my little bear and big angel!

Ainda sinto dores abdominais mesmo sendo três da manhã. O dia daqui a pouco amanhece e a chuva já acabou. Lavou muita coisa com certeza, mas esqueceu de trazer meu sono de volta.
Tudo bem. Amanhã, que eu digo hoje, tem reunião daquele projeto e hoje, que eu digo ontem, ouvi coisas tão lindas trazidas de um anjo de perto que me chamou de princesa... e disse com letrinhas verdes que ele gostava de mim.
Sinto saudade dela também. Quem dirá dele. Eu sei que tá perto, mas a angústia aumenta. Tenho um ser de água por perto, que me ajuda e muito a dissolver e expandir toda minha substância emocional, racionalizando menos e deixando de entender pra não cair em tentação. Famosa fórmula de menos por mais!
Senti orgulho dele. Sabia que ele ia conseguir e que vai conseguir mais e mais mesmo que um dia tenha de se abrir mão de tudo e seguir a trilha dos tijolos amarelos. Cada um na sua.


Lov u, bear.

Sem troca de olhares.

Tenho medo de estar magoando-a. E sei que estou. Mas como um velho impasse, parece que vem de mim, assim esse paradoxo. Autenticidade versus zelo.
A verdade é relativa. Todo mundo acredita no que quer. Ainda bem.
Sinto uma agonia de vez em quando e ela vem mais forte uma vez por mês. Algo sujo de sangue e de coração apertado. Fico emocionalmente ativa e destruidamente apaixonada por uma vida que me parece escapar pelas mãos nesses dias.
Mais ainda por isso é bom estar com velhos amigos. Nada aconselhável conhecer novos. Apenas quando os alicerces não estiverem abalados. Mas a troca de experiência sempre vai estar lá, esperando pra acontecer.
A vida não é um filme em três dê. Mas eu queria viajar pra ver.


Sem muito palpite, tô perdendo a vontade de falar. Acho que dava até pra encarar o retiro de oito dias sem fala nem troca de olhares. Faria bem pra mim e pra minha alma.
Perdendo também a vontade de esperar resposta, do algo em troca, ou de alguém que nunca vai chegar.
Há mais lugares que eu devo ir, sendo assim. Mais portas a entrar e corações a despertar. Paixões que nascerão na chuva. E sonhos que se tornarão realidade.

"A vida, como a fizeres, estará contigo em qualquer parte."

Ursos

Gosto de ursos. Sim, ursos no plural. E sabe porquê? Porquê no zoológico tá cheio de bichos: ursos, leões, tigres e até escorpiões, e eu não precisaria me render a um só, sendo que amo a natureza em si... Bom, existe a afinidade. Até curto os pelinhos, mas não em mim. I´m not monkey, embora algumas amigas minhas achem e eu ache isso delas também.

Mas me rendo aqui no final porque amo mesmo é aquele urso que se diz polar quando a neve cai. Que tem 90 quilos pra cair em mim, uya!

Saca nagem

Que sacanagem hein?...! Fui acometida por um escrito [d]esses dias...
Todo mundo busca uma ilusão. Isso é um fato. Comprovo isso todos os dias. A pergunta é: qualé a minha ilusão e será que é só uma? Não, claro que não... Vivo de duas coisas: das ilusões e de desiludir-me delas.
Talvez tudo aquilo que fazemos na vida seja oriundo daquela ilusão que nos prende e nos chacoalha de vez em quando tentando mostrar o quão estamos sobre efeitos dessa nossa não lucidez, que dependendo do caso é momentânea ou não.
Pois é, sim eu fiz uma sacanagem com alguém. De início não era pra ser pois, não é da minha índole, por mais que soe hipócrita, não era isso que eu desejei fazer. Mas aconteceu, é outro fato, sórdido sim, mas faz parte da minha incompletude humana.
Sacanagem, beesho, isso é sacanagem:
Não ter motivo nenhum pra sorrir, menos ainda motivo nenhum pra chorar.
Dentre tudo isso só me resta ver o quando ser humana é bom também e que quando o tempo e as coisas passam, eu continuo aqui a ver mares e quase neves... a ouvir pessoas e às vezes contar sobre um pouco de mim.

MAS não burra!

Máscaras ao redor o tempo todo. Em tudo que eu vejo, acho até graça quando percebo a voz tremer, quando a coisa fica preta e o bicho pega. Posso até estar errada, mas nesse momento tô certa! Tive prova, vontade e oportunidade. A internet me ajudou. A coisa se materializou de fato, saiu do virtual pro real. E eu e todos perceberam, houve conflito, lógico, mas eu não me rendo. Posso ficar sendo mal interpretada por um tempo mais não sempre. É terrível quando as pessoas não querem enxergar, não são racionais, e ficam o tempo todo se deixando levar pelo o quê sentes. Ou pelo o que fulana-de-tal te faz sentir. Mas é tudo tão falso, tão teatral, que o mundo perde alguns bons atores quando isso acontece.
Não me desce, o santo não bate e sou cismada!
Menina mimada bobinha.
MAS não burra!



To sentindo a vibe assim aqui agora assim mesmo...

Quero ficar distante de tudo Quero estar perto de mim mesma.

Rá. Fico empolgada sempre. Basta uma música, uma frase solta. Algo vivido sem precedentes, sem ter tido grandes expectativas. Algo como invadir a agência bancária em plena capital federal. Engraçado foi, mas o [oi!] foi pras câmeras. Enquanto todo mundo ficava na frente da televisão vendo algo com título de letras ao cubo.

Aí acordava com dores de cabeça sempre. Nesse caso, tinha a amiga ao lado de sotaque chiado, mas mesmo assim não adiantava. Dava vontade de voltar. Mas sempre no próximo final de semana tudo se repetia.

Fiquei com mania de grandeza, de dor e de solidão. De viajar num mundo só meu, onde haviam pizzas de marguerita e muita batida de morango. Parecia diversão.

De tanto que queria emoções fui ficando cada vez mais subjetiva, a ponto de nem eu mais me entender, mas ao mesmo tempo, encharcada de vontade e corria, pra cima e pra baixo, um vocabulário de palavras novas, prontas para serem ditas.

Fêni/kx/ismos

Tem cheiro de algo morto apodrecido. Algo queimado ou estragado. Sumindo, se decompondo. Algo de alma também levita. Vem renascendo de algo cinzento dando lugar ao prazer e a dor de não ser mais aquilo que já se foi.