Tempo.
Chegou cansada da rua. Doída.
Os pés já não aguentavam mais como antigamente, pois alguns anos já haviam se passado e neles ela caminhara muito.
Sentou-se. O sofá verde revestido de veludo era quase extinção, a não ser naqueles tempos remotos e naquele lugar onde alguns momentos do passado ali, haviam parado.
Ânsia e solidão era o que sentia.
Que saudade era aquela!, permanente e a vida, não havia olhado pro relógio.
Não via a hora de ir embora.
Ainda sentira o cheiro de café recém passado em coador de pano, esperando na cozinha.
Ao lado da sala.
Como que levada por um manejo, ficou ali a contemplar o aroma.
Lembrava lhe a infância e os grandes amores.
Alguém chamou-lhe. Uma voz ao fundo.
O tom lhe era familiar e resolveu responder de volta.
- Quem é?
...
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