Aquilo que eu sabia contar muito bem, se desfaz como nuvem passageira e se retrata como o ônibus vazio que existe no meu peito, onde neles pessoas vêm e vão. Sempre permanecendo alguns, que não descem em parada alguma, apenas transitam de um lado para o outro, algumas vezes pertubando o motorista, e em outras me indicando o melhor caminho a se seguir.
Sempre fui romântica, adepta do amor idealista, daquilo que se parece com a perfeição. Atualmente me choco um pouco com essa palavra pois ela me soa mais um truque do que de fato como as coisas devem ser (e DEVEM ser? Não tente ensinar a vida). Nada deve ser sendo que já é. Apenas é e pronto. Não tem essa história de estar preparado, ou espera aí que eu tenho que aprender a lidar com isso. As coisas são como são e pronto. Querendo você ou não.
Conspirações cósmicas me tiram o véu da ilusão. Maya, não me pertubes mais. A Kundalini necessita florescer, crescer e dar seus frutos e assim que encontra o encaixe perfeito - de palavras, de sentidos, de corpos - sua função é destacada e eu simplesmente não posso fugir disso.
Não vivo mais sem ele. Preciso dele.
Although the relationships be so hard, but to love is more hard than that.
Os dias passam e as cores voltar a aparecer. Mesmo com o sol escaldante, minha vista consegue captar os horizontes, analisar as facetas e as nuances, e descobre mil e uns na mesma pessoa.
Adoro seu sorriso tímido.
Enfim, nada como um dia após o outro. E uma noite bem no meio.
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