Melodramismos de um coração de sacola

Então me perco no brilho de algum sorriso distante, alguma coisa me faz barulho no juízo e eu simplesmente não consigo aquietar. Ouço canções que me falam de campos de morangos distantes, em qualquer outro sítio que não seja o meu, mas que provavelmente mora num céu onde um dia hei de habitar. Falo rouco mas falo pouco. Dou vazão ao que está escrito lá dentro. Alguém com uma caneta em forma de bisturi, vandalizou pouco da cara do corpo, das mãos e do colo, coisa que normalmente ninguém o faria, mas sim, eu permito.

As coisas nem sempre são como gostaríamos, embora as prateleiras estejam lotadas de novidades, opções e ansiedades disfarçadas. Sem cartazes pra dizer aonde devemos ir, é de praxe ter de saber se orientar.

Minha bússola brilha com o sol, minha mente, na escuridão da Lua.

Walking around vou andando e recolhendo todos os meus gêneros de primeira necessidade colocando todos na sacola e sacudindo... guardando, estocando... afinal de contas o fim do mundo já chegou, desse mundo insólito, e eu já me achei naquele brilho lá de cima.

Portanto, o que eu tinha pra reclamar... já deixou de latejar.

Sem o peso do passo a reforma segue firme e ritmada... Tijolo por tijolo, reconstruindo algo que me foi perdido, mas que de fato, não deveria nunca ter estado.


Run fast for your mother, run fast for your father
Run for your children, for your sisters and brothers
Leave all your loving, your loving behind
You cant carry it with you if you want to survive

The dog days are over
The dog days are done
Can you hear the horses?
'Cause here they come




Keep walking...

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