Prana.

Sinto vontade de tomar um café imaginário com cheiro e tudo. Algo ressoa sem muita certeza, algum véu é tido como ilusão. Pessoas em mim habitam sonhos, alugam a minha alma e me vez ou outra, me tiram pra dançar. Habita em mim o certo fascínio que aumente a ansiedade desnecessária que não leva ninguém a lugar nenhum a não ser a um passeio insólito em terras já conhecidas e mais do que exploradas. Queria que alguém viesse me dizer alguma coisa interessante sendo que ultimamente tudo brilha, tudo chega a ofuscar. O que parecia incerto, se encheu de ser Kitsch, cansou de ser algum sonho exótico e de exaltar essa Vênus que só trás sofrimento.
Pés no chão, na areia, na grama, no mundo, no vento, pé de vento. Sem razões no momento. Todos precisam de sinais no caminho, e às vezes alguns empurrõezinhos.





Sinto muito te decepcionar, mas vou indo ali me reconectar.





A cada dia que vou vivendo, a cada pessoa nova que conheço, a cada nova vida que vivo, encontro uma profunda semelhança que me intriga. Todos nós temos a peculiar mania de nos perguntar: e por quê?
Em tempos remotos, isso me pareceria a saída para todos os meus questionamentos. Era o que de alguma forma poderia me aliviar a dor de não saber, não enxergar, não entender. Mas será mesmo que nessa vida temos direito de nos perguntar sobre alguma coisa? A meu ver, direitos não nos tem a não ser partindo de criações egóicas. Resumindo, tudo não passa de ego.
Na verdade, na realidade e lá no fundo a gente só tem mesmo é deveres. Para com os outros, com o mundo que nos cerca, para com nós mesmos.
Yes, queridinhos, só nos restam deveres. Ou vocês acham que quem reina é esse rei que mora em vossas barrigas, oh sorry!

Parafraseando Clarice, certos porquês foram feitos para permanecerem como são... perguntas. De referência sem respostas. Pois viver ultrapassa qualquer entendimento.



Keep walking...

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