Sinta então a maresia.
Sinta esse vento quente que nos envolve
Que me cobre o rosto não mais com os antigos prelúdios
Mas sim com presentes-certezas.
Suave como a doçura
E a delicadeza dessas moçoilas nativas
Que exarcebam toda a beleza deste lugar.
Meus fios negros balançam ao te ver
Na demonstra de todo ânimo evasivo de mim.
Bah´iemos enfim,
Demorando a aceitar a volta à morada cerrana
Mas levando consigo
Malas repletas de recordações agitadas
Das noites ardentes
No seio livre desta praia.
Tendo apenas como testemunhas
Minha saia que roda
E o teu chapéu de palha.
A mãe Lua nos abençoôu
Êxtases como oferendas
Música em reconhecimento
Naquelas horas de amor despreendidas em teus braços.
*poema escrito a quase três anos. sessão nostalgia.(poema para H.B.)
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