Sol trígono Júpiter.

Entendo sim porquê as pessoas não querem se desapegar já que o estar perto mesmo longe é tão bom e convincente. É tão tranquilo, sem ter cobranças ou qualquer tipo de amarras, sendo que me amarro é nisso mesmo e nas coisas que nasceram do antes. Algo meio insano e contraditório. Mas é nesse ritmo que tocam a minha canção.
Hoje estou mais leve. Me parece que ontem saí de uma câmera de descarrego, onde muito do peso e das ondas não muito boas me deixaram fluir a partir dali, e melhor, eu fui seguindo, estou seguindo. Sem mais tanta interferência do meio, ou de mim, ou de algo que o valha.
Assim tudo parece mais claro, fica mais rápido de compreender e sigo seguindo assim sem sofrer, como uma balada alegre que me deixa nas nuvens viajando em algum horizonte ou animada como se fosse pra noite. Tudo tem seu tempo, seu ritmo, seu teor. Não adianta passar a vida avançando sinais quando o que se deseja é a carne, a valentia dos gigantes consiste em vencer a si mesmo.

Eu consigo sentir.
Eu consigo levar a sério os conselhos que costumo dar.
Eu consigo voltar pra dentro de mim mesma
depois de levar minha alma pra passear uns dias...

É tudo super válido porque de prisões nem o carcereiro vive.
Apenas corações e abraços vazios, perdidos em alegoria de sorrisos estáticos que me deixam pertubada. Mas sem querer saber o que há por trás, porque a resposta sempre virá a mesma: nada!



Com isso, continuo andando.
Going deep.




As coisas não querem mais ser vistas por pessoas
razoáveis:
Elas desejam ser olhadas de azul.
Manoel de Barros

































"Quem é capaz de saltar as amarras do mundo e sentar-se comigo entre nuvens brancas?"
Jack Kerouac

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