Meu coração palpita num ritmo que eu ainda desconheço e por ser oriundo de terras anônimas, ainda me causa uma confusão faminta, mas necessária. alguns chamariam de angústia mas eu, sendo esse novo eu que vos fala, acha que a angústia é muitas vezes um indicador do caminho a ser seguido do que necessariamente um pressuposto de que algo não vai muito bem. Não acredito muito na tristeza. Acredito na saudade.
O que estava a sentir nesses últimos anos, foi uma imensa e profunda saudade de mim. De uma essência que doía em querer se mostrar e rasgava como em tempestade de emoções uma expressão clara e limpa do que deveria ser.
E é. Apenas é como qualquer história que se conta ou que se sabe. Algo como os momentos louros e outros mais obscuros por onde percorremos na vida e aqueles que a gente realmente não se sabe nada. Apenas é.
E eu adoro tudo isso. Amo certos sorrisos incógnitos que moram no meu rosto e aparecem de vez em quando. A alma que namora com a imensidão dos olhos que se mostram livres e transbordantes. Da suavidade do toque que pode vir de uma voz, de uma palavra ou de uma simples e clara respiração. Onde moram todos os segundos nas nossas vidas. Onde reside tudo o que posso ser.
Just be,
letting go.
Continue andando...
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