Papiro Papillon

Agora que tudo chega ao cume da montanha, a idéia seria pensar em descer. Mas acho mais óbvio voar.

Suba ao céu e cante sua canção. O inverno já esta morto e já não temos tempo de não ver as borboletas, de pensar em problemas, ou descansar pouco.

E onde antes existia um ponto frágil agora desenvolveu-se um talento, habilidade ou dom que permite transformar os desafios em oportunidades de aprimoramento e maestria.

Desapegos desprotegidos. (Ah, tá!)

Às vezes só vivendo o terrível para se libertar da ilusão que conduz ao erro. Suplicar ao Senhor dos Ossos e das Cinzas. Esquecer alguma neurose de perplexidade existencial.

Tudo tende a inconstância.

Tudo tende a incoerência.



Papillon.
















Estamos tão condicionados dentro de nossas vivências anteriores, de nossas ações futuras que não damos chances ao sublime e majestoso acontecer. Em consequência, nos boicotamos e sofremos por termos perdido certas claridades que de alguma forma nos levariam às nossas lacunas, à projeção de nossos anseios mais profundos.

1 comentários:

L i s e M a r i a n e disse...

noite de segunda, tudo tende ao tédio.

Postar um comentário

Habla!