"O Sol: a quanto tempo não via? Raios brilhando sobre mim. Queimando minha pele, secando minha couraça. Isso é muito importante para nós. Eu diria num nível quase autotrófico. Mas talvez seja por isso - pela ausência do sol - que eu me pegasse em devaneios tão distantes da minha natureza. Sem o Sol pra dissolver as idéias. Ah, será que Maomé nasceu numa tarde de chuva?"
(Mastigando humanos, Santiago Nazarian)
Ladys, ladys.
Esses dias parece que a alma saiu pra passear e quase não voltava. Senti muito calor que derreteu um pouco a cabeça, me deixou pertubadinha e quase sorumbática. Aquela energia que eu achava que havia transcendido apareceu, fiquei um pouco com as pernas bambas, mas passou. Me disseram que eu precisava de um referencial, dae resolvi me espelhar na Estamira (1-12). Tudo lá e cá, meu inglês anda uma shit e eu sei o porquê de tanta falta de atenção.
Me afogo de vez em quando em águas salgadas mas que não me tiram carrego nenhum, parece mesmo é que eu volto mais carregada, porque o que procuro, onde procuro, não existe, e zeros mil vezes zeros, continuaram sendo um nada.
Mesmo assim existem boas notícias. Sendo yin e yan, o tudo nada estão embutidos e aí é que moram todas as possibilidades, pois estas não surgem, apenas tomam forma, afinal já existiam o tempo todo.
Tive medo. Hoje me vejo corajosa. Amanhã vou amar e depois me deparar com meu lado negro, meu lado lazy e ambicioso. Depois vou correr e minha playlist bem feita vai fazer as sombras dissiparem metade das angústias que faltavam pra completar o meu dia, a minha semana, a minha vida.
Saturno em libra veio me ensinar. E eu aprendo a amar. Nem que seja na marra!
E quando ao ver Luz do fim do túnel; esta ofusca os olhos causando cegueira generalizada. Mas à cura do tempo, a vista vai adaptando-se a nova quantidade de luz, trazendo conforto às retinas, conseguindo transpassar o clarão que cega, e podendo ver através da luz, o verdadeiro caminho a seguir...
Continue andando.
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