Homenagem à saudade, meu amigo!

Mesmo quando o agrado é doce,
a vida pode ser amarga
opaca
translúcida e sem cor.

Mesmo quando o sangue ferve
o mar se abre e
corações pedem passagem
tudo pode desaparecer
pra sempre
num nó sem sentido.

Parece, piada,
brincadeira.
Coisa feia de mal gosto.

Quem dera fosse antes
um rosto
presente e peculiar.

Não poderia equilibrio estar
naquilo que nada sente.

O vazio se propaga
A mente desprotegida agora.
Não mais dominadora
Inútil, apagada.

O cérebro que a tudo domina
Leva a vida
Até a morte.

2 comentários:

jailson filho disse...

(abraço)

Rafaella Miranda disse...

perfeito nêga...

Postar um comentário

Habla!