Tarot.

Dificil é ser tolo, diriam os mais crédulos. A vontade de não se apegar a nada, nem aquele que a cinco minutos contigo pecou, submergiu em deveras tolice, a não ser pelo fato de não prolongar o capricho que o aborrece.
Nesse momento, aparentemente sem graça, mas completamente substancial, o tolo tem o apoio de todo o universo para dar o seu salto em direção ao desconhecido. Grau turbo máximo de intuição.

Venho da santa existência. Do poder estar, do fazer falta. Do algo que eu nunca sei o que é mas que ocupa lugar, que faz a dança cósmica fluir e eu sentindo junto com ela. Tudo pareceria menos, se meus poros não exalassem cheiro e os meus olhos não estivessem enxergando; dando à minha respiração um sentido pra continuar trabalhando. Tudo comprovação de um fio uno que nos devora, nos emaranha. A esse fio eu chamo o lar, o que há presente em mim e há presente no mundo. O agora, o não/sim. Meu canto todo do universo. O sutil e profundo estar.

Meus mestres exteriores saúdam os intros e bela elegância. Mostrando o caminho que por vezes foi desconhecido, obscuro, turvo. Às vezes é pego pela noite negra da alma, mas seus mestres cantam, fazendo luzes minhas acenderem.

Havendo enfim comunicação. Vontade de dizer pro mundo o que se aprende, viver troca de experiências e falar outras línguas. Tudo junto acontencendo ao mesmo tempo. E nem tão necessariamente nesta ordem.



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