That I am.

Lá fora, uma Lua desponta com a desculpa de que precisa brilhar.

Vivo abismo dessa mortandade de fatos
de vestígios que possam me corromper
Faço vigília constante
pra que faça algum sentido ou valor
Esse longo gemido
batido que há dentro.

Os sons andam loucos
As luzes iluminam a quem pede
O tempo faz juz ao que dele falam
e faz pecar qualquer pele.

Perco o enredo mas não perco a piada
A realidade pode ser densa
e macabra

A vontade pode ser pouca ou escassa
Mas com olhos vejo o mundo e tudo
aonde possa pairar uma visão.

Deixo me reencontrar
Com o algóz perdido do caminho
Volto envolta às vezes
Numa cápsula de ilusão
Mas percebo com voz rouca
Certas cores
Certos rumos
Certas coisas que me tiram do sério

Tiram sarro
do carreguei até aqui
qualquer sentido oculto.

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