Quinta feira.

Ela vem, é inevitável. Mas o há tempo. O que há é vago. Pedi perdão, não fui aceita. Preparei o sorriso, mas não houve resposta.Há tempos que a menina pensa em se livrar do que não lhe serve. Há tempos q ue ela deseja sentir o calor. A distância agora é maior do que nunca, e os corpos, mesmo assim pensam em se doar.
Mas de sonhos se vive, na realidade. Mais de busca se vive quando se acha. Penso que a vida tem dessas coisas, e que desígnos são certos fatos inventados. Não há pra onde correr solto. O estranho anda por aí em mim.Volto pra estrada de antes, porque ela a mim pertence. Dentro de certas cabeças ainda mora um coração. Vou voar, só não sei se volto.




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