O incrível diamante bruto e a menina que o lapida ♥

Dentro do mar havia um abismo. Dentro desse abismo, algum pouco de caos e de verdade. A incoerência também fez parte e a história começa mais ou menos assim. Muito pouco tempo foi necessário pra voar. Um castelo foi construído fora do chão, e durante alguns momentos, a menina flutuou bailarina, dançando conforme uma música que ela ouvia tocar todas as vezes que entrava numa onda (navegar, se é que você me entende). Daí vieram vários companheiros. A esperança, a sordidez e a ilusão. Muita coisa foi dita que ela não leu. Muita coisa esperada ficou no vácuo. E no meio disso tudo materializou-se uma avalanche de pressão sangüínea a cada instante, tudo começou a parecer estranho e fenomenal. Parou-se uns instantes. Veio o tempo. Uma hora a bolha real era sórdida. Outras na base do I hope so, e assim se seguiu em frente. Muita gente disse coisas mesmo sem ser consultado. Só agora com um ouvido tampado e os olhos mais abertos, é que a tal da menina consegue discernir o que aparentemente é babaca e tosco num poema brilhante, pedra preciosa, incrível diamante bruto. A solução? Lapidar-me junto com ele.








Essa história agora é minha. Gosto de possessividade, principamente quando se trata de realidade. Algo dentro de mim anda mudando profundamente e a ânsia do agora é por querer essa vibe mais e mais. Dá licença, quero flutuar.







1 comentários:

jailson filho disse...

a solução?
acalentar o coração. pra viver, de amor , e sorrir da dor que teima em chegar. não abre as portas.
não vem nem sem, nem ter, o que fazer.
ela chora por não entrar. e você ri por não deixar. :)

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